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BAGAS GOJI

O blogue sobre divulgação, promoção e cultivo de várias espécies de plantas frutíferas pouco comuns em Portugal.

O blogue sobre divulgação, promoção e cultivo de várias espécies de plantas frutíferas pouco comuns em Portugal.

BAGAS GOJI

18
Set13

MARACUJÁ ROXO: FRUTOS MADUROS

Marco Rebelo

Lá se foram as férias e o outono está aí quase de regresso. Tempo ainda de apanhar alguns frutos de verão, entre eles, os maracujás roxos.

A pequena ramada de maracujás com 2 anos tem dado frutos que vão caindo ao chão de maduros de tempos a tempos. Quando adquirem uma aparência com pele escura e rugosa é sinal que já estão doces e bons para serem consumidos. Fruta sumarenta e perfumada, pode ser utilizada ao natural ou na preparação de sumos e refrescos, em que pode ser diluido com água e adicionado açúcar.

Como curiosidade o maracujá também é designado como o "fruto da paixão" devido aos missionários jesuitas do século XVI, que viram na sua flor semelhanças com a coroa de espinhos de Cristo.

 

Bem maduros são bastante agradáveis consumidos simples.
 
Bons também para fazer sumos.
 
Ainda sobraram alguns pés prontos para transplantar para quem quiser adquirir (grátis)
28
Jun13

NOVAS PLANTAS RARAS

Marco Rebelo

Para quem está interessado em ter em casa uma planta frutifera rara e tem dificuldades em adquiri-la, dou a conheçer que a querida Ana Santos possui um pequeno stock de plantas que pode disponibilizar a preços simbólicos. Entre outras estão por exemplo as physalis, maracujás, tamarilhos, granadilhas, gojis, etc. Mas ela só faz entrega em mão e só em Aveiro.

Ficam algumas fotos e fica também a morada do blog para quem estiver interessado: http://plantasraras.blogs.sapo.pt/

 

04
Jun13

MARACUJÁ ROXO: FLORES E FRUTOS

Marco Rebelo

O maracujazeiro cá do quintal tem crescido a olhos vistos. No ano passado produziu poucos frutos (uns 20), mas costuma ser normal visto ser o primeiro ano. Apartir deste ano em diante a quantidade de frutos tende a ser maior.

O maracujá roxo é uma espécie de maracujá que se adapta bem ao frio por isso aguenta bem os invernos. Logo que chegou a primavera começou a crescer rapidamente e com vigor. Penso que é um tipo de planta que não necessita de qualquer tipo de poda. Apenas é suficiente retirar os ramos e folhas secas. Foi aplicado um pouco de adubo azul para tentar melhorar um pouco mais a produção. Tem agora muitas flores e muitos frutos. Resta esperar pelos frutos maduros. O verão promete.

 

As primeiras flores de maracujá roxo do ano
 
E os primeiros frutos
 
A ramada do maracujazeiro
 
Paus presos e postes suportam o crescimento da planta
 

Muitas flores. Este ano a colheita promete

 

03
Jun13

MARACUJÁ ROXO: GERMINAÇÃO

Marco Rebelo

Depois de semeados os primeiros maracujás começaram a germinar passados 15 dias. Nem todas as sementes nascem ao mesmo tempo. É normal algumas delas demorarem um mês ou mais a germinar.

Para esta sementeira foram utilizadas sementes retiradas de alguns frutos colhidos no ano passado. Basta deixar amadurecer completamente alguns deles e guardá-los inteiros mal caiam ao chão. Acabam por secar completamente passadas algumas semanas. Podemos assim guardá-los desta forma até a altura de os semear, para isso bastando depois abri-los e retirar as sementes do seu interior.

 

Foram distribuídos por vários vasos. Mais tarde, no princípio de outono, quando as plantas atingiram uns 20 centímetros de altura podem ser transplantadas para os lugares definitivos. Há que ter em conta que deverá ser um lugar com espaço suficiente para serem tutoradas.

 

 
 
07
Mar13

SEMENTEIRAS

Marco Rebelo

Caminhamos a passos largos para a primavera e por isso mesmo está na altura de fazer umas sementeiras cá em casa. Além das hortaliças habituais que vão ocupar a maior parte do quintal durante o ano, vamos também semear as nossas já conhecidas plantas "estranhas". Anonas, granadilhas, araçás, gojis, maracujás, tamarilhos, physalis e outras sementes que tais vão ser agora semeadas e o seu desenvolvimento alvo de experiência e atenção novamente este ano. Mãos ao trabalho!

 Bastam alguns vasos, terra e uma pá, além do principal: as sementes.

 

Enche-se os vasos quase até cima com terra. Espalham-se as sementes e em seguida coloca-se uma camada fina de terra por cima. No fim regar e já está! Cada vaso com a sua espécie diferente. Quando crescerem podem ser transplantadas.


Para fazer uma sementeira em vasos, o tipo de substrato pode ser importante. Há espécies de plantas que gostam mais de substratos mais ricos do que outras.

Além do substrato universal também se encontram á venda no comércio outros tipos de terra especiais: terra para orquídeas, terra para cactos, terra para bonsais, etc. Cada tipo de terra proporciona os nutrientes e as condições apropriadas ao desenvolvimento saudável das plantas.


No caso das granadilhas, araçás e tamarilhos pode ser usado um substrato rico em matéria orgânica. A terra de saco universal teve bons resultados na germinação e enraizamento destas espécies no ano passado, por isso este ano vai ser usada novamente. Usar terra de compostagem doméstica também é uma boa opção.

A salientar que as sementes de tamarilho devem ser bem lavadas quando se retiram do fruto. É que têm um tipo de "goma" que pode atrasar a germinação.

Quanto ao caso particular dos gojis, tanto na sementeira como nas estacas, foi usada no ano passado uma mistura de terra de saco universal com terra do quintal. Todas pegaram com facilidade. Mas este ano vamos fazer uma nova experiência: a de usar uma mistura de terra mais pobre em matéria orgânica. Vai ser uma mistura metade por metade de terra normal do quintal com areia branca tipo aquela que se pode encontrar nos pinhais.

Mais tarde iremos comparar se esta última será uma mistura melhor ou não.

 

 Daqui a mais os tomateiros e pimentos estão em condições de transplante para o quintal.

Boas sementeiras!{#emotions_dlg.vila_real}

29
Ago12

UM ANO DE BAGAS GOJI

Marco Rebelo
O blogue das bagas está a fazer 1 ano e é como uma planta, vai sendo alimentada e lá vai crescendo, crescendo aos poucos, e vai dando frutos... que partilha com toda a gente.
 

Foi mais ou menos há um ano que ouvi falar sobre gojis. Aconteceu ler numa revista qualquer, uma reportagem á cerca das dietas especiais de algumas estrelas de cinema, cantores e outra gente famosa como a Madonna, Oprah Winfrey, etc. Incluiam gojis na sua alimentação, principalmente por terem propriedades antioxidantes e anti-envelhecimento.

Pouco tempo depois, vi por coincidência á venda num supermercado, esses tais gojis secos em pacotes. Achei curioso nunca ter antes ouvido falar. Parecia ser uma coisa nova que estava agora na moda. Ninguém que eu conhecesse tinha ouvido falar deste fruto. Achei piada e comecei a investigar sobre isso. A internet foi o único sitio onde consegui arranjar informação sobre os gojis. Pesquisei em blogues, videos do youtube, etc. Parecia ser bastante simples o cultivo e acabei por fazer um blog para divulgar as informações sobre as experiências sobre o cultivo experimental desta espécie, aproveitando também para falar de outras igualmente interessantes.

 
  
 

A minha actividade profissional nada tem haver com frutas nem com produtos naturais, mas sempre gostei das plantas e da natureza em geral. O blogue Bagas de Goji é acima de tudo um diário de um pequeno passatempo. Por um lado é um espaço simples de partilha de informações úteis que está aberto a toda a gente, por outro tem também o objectivo de fazer nascer o interesse de todos sobre as plantas e hortas caseiras. Espero que, nesta altura de crise, o blogue dê ideias a quem o lê e que tenha um efeito "motivador" ao aproveitamento de espaços que muitos de nós temos em casa e que por vezes não são aproveitados.

 

Por último, um agradecimento a toda a gente que comenta e que envia mensagens, em especial á minha querida Ana Santos pela sua disponibilidade em partilhar as suas informações e experiências pessoais. Ela irá continuar certamente a participar no blogue sempre que haja novidades. Para quem quizer também partilhar as suas experiências o blogue continua aberto a toda a gente. Comentários são sempre vem vindos, assim como envio que fotos e informações que se revelarem interessantes poderão ser publicadas, partilhando-as desta forma com toda a gente.

 

Por agora fica um ponto da situação de algumas das plantas cá de casa que temos vindo a acompanhar:

 

Gojis


 

São 6 plantas semeadas há um ano e meio e estão actualmente a produzir bastantes bagas. Amadurecem com rapidez e todos os dias é possivel apanhar um punhado delas bem vermelhas. Por terem esta cor as bagas atraem os pardais ladrões que as devoram. Há que usar todos os meios possiveis de os espantar. Para isso, e neste caso, foram pendurados novamente por fios alguns cd´s velhos que reflectem o sol mas não é um metodo 100% eficaz visto todos os dias aparecerem bagas meias comidas e outras caídas pelo chão. Mas enfim, coitada da passarada, não há muito mais a fazer para os evitar. E até a minha tartaruga aquática gosta de bagas maduras, talvez por serem doces...

 

Há quem diga que só se podem comer cerca de 20 bagas ou 15 gramas por dia. Eu não acredito muito nisso. Tal como outra fruta qualquer, é lógico que não se pode exagerar no seu consumo, sob pena de sentirmos umas "dores de barriga"...

 

 

 
 

 

Feijoa


 

Sobre a feijoa que me foi dada o ano passado não há grandes novidades. Aguentou-se bem durante o inverno e não sofreu nenhum tipo de dano causado por pragas. Tem crescido normalmente, após ter sido mudada para um vaso grande e por agora vai manter-se por lá.

 

Tenho reparado em vários viveiros que esta planta até frutifica com relativa facilidade mesmo em vasos pequenos. Esta é a altura do ano em que elas florescem  e dão os seus frutos de cor verde. É uma planta que também tem usos ornamentais por ter flores vermelhas apelativas. Acontece até, certos viveiros e hortos disponibilizarem para aluguer vasos de feijoa em flor para exposições, festas e outros eventos.

 

Estou curioso por provar o fruto porque nunca tive a oportunidade nem sequer vi á venda em lado nenhum. Talvez para o ano a feijoa dê alguns frutos.

 

 

 

Araçá Vermelho


 

Os araçás, frutos do araçazeiro, são também conhecidos nos Açores como "araçais" onde a planta é conhecida pelo nome de "araçaleiro". Sendo originários da floresta amazónica do Brasil, são bastante comuns nos Açores e na Madeira e parece que se dão bem nas zonas litorais de Portugal continental onde o clima é mais ameno.

Há que ter alguma paciência quando se semeia araçás visto levarem bastante tempo até começarem a germinar. Mas apesar disto, esta parece ser uma forma simples de obter este tipo de plantas.

 

Os araçazeiros cá de casa têm tido um crescimento lento mas parece que é mesmo assim. Esta espécie de araçás dá frutos vermelhos, dizem que são mais doces e saborosos que os araçás amarelos. Por agora vão ser mantidos nos recipientes visto ainda serem pequenos. Quando crescerem mais um pouco serão transplantados para os lugares definitivos. Estas plantas têm folha perene, vamos ver se resistem bem ás geadas do próximo inverno.

O mês da frutificação é mais lá para Outubro. É provável que não dêem frutos nem para o próximo ano.

Em viveiros ou hortos o preço de um vaso de araçazeiro pode custar 6 a 7 euros.

 

 

 

Anona


 

As sementes que foram semeadas são de anonas da Madeira, da espécie Annona cherimola Mill. Na Madeira frutificam no período que vai de Novembro a Janeiro e existem duas variedades, facilmente distinguíveis pela casca; a Anona "cherimola" , a mais apreciada, pois a casca é mais fina, com poucas sementes, polpa dura e doce, comum em terrenos secos; e a Anona "squamosa", que como o próprio nome indica tem uma casca grossa, com muitas escamas, polpa cremosa recheada de sementes, não sendo tão doce como a lisa, mas na mesma deliciosa, é comum em terrenos regadios, ou menos secos.

 

Ainda sobre as sementes, convém que sejam semeadas logo que são retirados dos frutos. Assim foi e todas germinaram, apesar de muitas delas não terem vingado. Logo que começaram a irromper da terra algumas delas ficaram com as folhas presas na casca da própria semente. Passado algum tempo atrofiaram e acabaram por morrer. A causa provável terá sido talvez a pouca profundidade a que foram enterradas. Convém serem enterradas a cerca de 2 cms de profundidade, fazendo com que á medida que a planta germina, a casca que é bastante dura, fique presa na terra e não suba até á superficie.

Mesmo assim houve anonas mais que suficientes, 3 delas nasceram normalmente e estão a crescer lentamente, 2 delas mais desenvolvidas transplantadas para vasos maiores. De entre as várias espécies de anonas existentes no mundo, esta é uma das mais tolerantes ao frio. Dizem que a propagação por sementes não é muito utilizada devido a menor qualidade dos frutos comparando á propagação por enxertia. Mesmo assim vamos esperar para ver.

 

 

 

Granadilha


 

São 3 plantas e têm crescido muito lentamente. Foi feita alguma pesquisa sobre isso, e parece que no verão é normal estas plantas crescerem mais devagar e que até suportam bem o inverno. Gostam de solo rico em matéria orgânica e bastante água. Quando crescerem mais um pouco serão transplantadas e vão precisar de uma ramada tal qual como os maracujás roxos.

Das espécies de temos vindo a falar, esta é talvez a que menor sucesso poderá ter, no que toca a dar frutos. Mas vamos continuar a experimentar e ter esperança.

 

 

 

 

Maracujá Roxo


 

O pé de maracujá roxo está agora com flores e frutos verdes. Quando começarem a ficar roxos é sinal que estão a amadureçer. A cor roxa ou púrpura deve-se á presença de Antocianina na casca. Em Setembro, em principio, já teremos frutos maduros.

 

Os maracujazeiros são plantas bastante produtivas mesmo em Portugal. São de fácil trato, requerem apenas água e algum espaço com suportes para o toturamento das plantas. Por exemplo uma pequena latada ou ramada do tipo daquelas que são usadas nas vinhas pode ser o ideal. Por serem plantas trepadeiras á medida que vão crescendo desenvolvem gavinhas que têm a função de agarrar outros ramos, paus, ou outro objecto que sirva de apoio ao desenvolvimento das plantas.

A cada 2-3 anos convém renovar os maracujazeiros semeando novos.

 

 
26
Jun12

MARACUJÁ ROXO (Passiflora edulis Sims)

Marco Rebelo

Cheguei a ter vários pés destes no quintal há muitos anos atrás, era eu ainda criança. Mas com o passar dos anos acabaram todos por morrer e não voltei a ter. No ano passado deram-me um novo pé desta variedade roxa. É uma fruta de que gosto bastante. Apanhada bem madura, depois de cortados os frutos ao meio e retirado o interior para um copo, adicionado algum açucar se necessário e depois levar ao frio algum tempo. Ou podemos usar uma centrifugadora e depois combinar com citrinos: laranjas, tangerinas, etc.

 

O maracujeiro que tenho nasceu o ano passado e tem dado agora algumas flores
 

Existem mais de 530 espécies de maracujá, algumas delas, as comestiveis, distinguem-se facilmente pela cor dos frutos quando maduros que podem ser amarelo, roxo, avermelhado, etc. Aquela que sem dúvida é mais comum no nosso país é a de casca roxa. Esta é mais uma das espécies originária dos países da américa do sul (Brasil, Colômbia, Peru, Venezuela) que se desenvolve bem em climas mais frios e que se dão bastante bem no nosso país.

 

 
Classificação Cientifica
 
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malpighiales
Família: Passifloraceae
Género: Passiflora
Espécie: P. edulis
 

É uma planta trepadeira, sub lenhosa, de crescimento vigoroso continuo; sistema radicular é pouco profundo, caule trepador, folhas lobadas e verdes com gavinhas (órgão de sustentação) gema florífera e gema vegetativa (origina rama) na axila da folha.

 

Pormenor da flor de maracujá. Todas as flores de plantas do género "Passiflora" são idênticas.
 

Entra em floração com 4-5 meses de vida. A flor é hermafrodita com estigmas localizados acima das anteras (dificultando a polinização). As flores do maracujá inspiraram poetas, prosadores e historiadores, que viram nelas simbolizada a paixão de Jesus Cristo. Em inglês, esta fruta chama-se passion fruit (fruta da paixão), nome atribuído por missionários espanhóis ao verem a flor durante as festividades da Páscoa. Os franceses deram-lhe também o mesmo nome, fruit de la passion.

O fruto - o maracujá - tem formato variado,  globoso, ovóide oblongo, piríforme, peso entre 30 a 300g, 9 cm de diâmetro e cor roxa. Quando está maduro o fruto desprende-se, cai ao chão e é nesta altura que poderá ser colhido. A polpa do fruto, de cor amarela à laranja, envolve sementes numerosas, ovais, pretas. O fruto murcha após 6 dias de caído. O sumo do fruto tem acidez média e sabor e aroma agradáveis. É rico em vitaminas e possui propriedades sedativas.

O maracujá adapta-se a solos arenosos, limo-arenosos e argiloso-calcários. Prefere solos férteis com boa quantidade de húmus e profundos com pH entre 5,4 e 6,8. Todas as variedades florescem durante o Verão.

É cultivado sobretudo para fabrico de sumos mas pode igualmente ser utilizado na confecção de gelados, compotas, geleias, iogurtes e cocktails.

A propagação desta espécie é feita através de sementes.

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