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BAGAS GOJI

O blogue sobre divulgação, promoção e cultivo de várias espécies de plantas frutíferas pouco comuns em Portugal.

O blogue sobre divulgação, promoção e cultivo de várias espécies de plantas frutíferas pouco comuns em Portugal.

BAGAS GOJI

28
Jun13

NOVAS PLANTAS RARAS

Marco Rebelo

Para quem está interessado em ter em casa uma planta frutifera rara e tem dificuldades em adquiri-la, dou a conheçer que a querida Ana Santos possui um pequeno stock de plantas que pode disponibilizar a preços simbólicos. Entre outras estão por exemplo as physalis, maracujás, tamarilhos, granadilhas, gojis, etc. Mas ela só faz entrega em mão e só em Aveiro.

Ficam algumas fotos e fica também a morada do blog para quem estiver interessado: http://plantasraras.blogs.sapo.pt/

 

07
Mar13

SEMENTEIRAS

Marco Rebelo

Caminhamos a passos largos para a primavera e por isso mesmo está na altura de fazer umas sementeiras cá em casa. Além das hortaliças habituais que vão ocupar a maior parte do quintal durante o ano, vamos também semear as nossas já conhecidas plantas "estranhas". Anonas, granadilhas, araçás, gojis, maracujás, tamarilhos, physalis e outras sementes que tais vão ser agora semeadas e o seu desenvolvimento alvo de experiência e atenção novamente este ano. Mãos ao trabalho!

 Bastam alguns vasos, terra e uma pá, além do principal: as sementes.

 

Enche-se os vasos quase até cima com terra. Espalham-se as sementes e em seguida coloca-se uma camada fina de terra por cima. No fim regar e já está! Cada vaso com a sua espécie diferente. Quando crescerem podem ser transplantadas.


Para fazer uma sementeira em vasos, o tipo de substrato pode ser importante. Há espécies de plantas que gostam mais de substratos mais ricos do que outras.

Além do substrato universal também se encontram á venda no comércio outros tipos de terra especiais: terra para orquídeas, terra para cactos, terra para bonsais, etc. Cada tipo de terra proporciona os nutrientes e as condições apropriadas ao desenvolvimento saudável das plantas.


No caso das granadilhas, araçás e tamarilhos pode ser usado um substrato rico em matéria orgânica. A terra de saco universal teve bons resultados na germinação e enraizamento destas espécies no ano passado, por isso este ano vai ser usada novamente. Usar terra de compostagem doméstica também é uma boa opção.

A salientar que as sementes de tamarilho devem ser bem lavadas quando se retiram do fruto. É que têm um tipo de "goma" que pode atrasar a germinação.

Quanto ao caso particular dos gojis, tanto na sementeira como nas estacas, foi usada no ano passado uma mistura de terra de saco universal com terra do quintal. Todas pegaram com facilidade. Mas este ano vamos fazer uma nova experiência: a de usar uma mistura de terra mais pobre em matéria orgânica. Vai ser uma mistura metade por metade de terra normal do quintal com areia branca tipo aquela que se pode encontrar nos pinhais.

Mais tarde iremos comparar se esta última será uma mistura melhor ou não.

 

 Daqui a mais os tomateiros e pimentos estão em condições de transplante para o quintal.

Boas sementeiras!{#emotions_dlg.vila_real}

09
Set12

UM GOJI AO LUAR

Marco Rebelo

Algumas novidades do quintal da Ana. A primeira foto mostra um goji que sofreu uma poda experimental estilo "guarda-chuva". Uma foto bastante "artistica" tirada á noite, e ao luar pelos vistos {#emotions_dlg.lua}. Destaque para o tronco único já bastante desenvolvido. Depois de terem sido removidos os ramos laterais ficou com o aspecto de uma pequena árvore que já quase se suporta sozinha. Tem 1,75m de altura e é um exemplo interessante de um tipo de poda que parece resultar bem.

A segunda foto é de uma anoneira. Nasceu apartir de semente nesta primavera e está agora em pleno crescimento.

 

Goji

 

A Ana diz: "Ao fim de um ano  e cinco meses sensivelmente, aqui deixo o meu testemunho relativamente ao goji que me foi oferecido pelo meu querido Marco. Após a colheita de 90% dos frutos a planta passou por um período muito curto de regeneração (10% dos frutos não desenvolveram bem, e como tal não puderam ser aproveitados para o consumo, e logo depois as folhas acabaram por cair e claro alguns frutos os pardais ladrões não deixaram de aproveitar e fazer das suas). Agora nos inícios de Setembro  deixa-nos surpreender com nova folhagem (com sorte ainda poderei ter mais frutos este ano). Quando houver novidades será um prazer partilhar.

 
Esta jovem anoneira (na foto abaixo), com aproximadamente cinco meses deixa-me maravilhada com o seu rápido crescimento (aproximadamente 40 cm). Para já não tem sido atacada pela bicharada do quintal o que é muito bom, apenas tive de colocar um ferro para ajudar o suporte da mesma, pois com vento forte que se fez sentir aqui na zona poderia partir."
 
Anoneira
29
Ago12

UM ANO DE BAGAS GOJI

Marco Rebelo
O blogue das bagas está a fazer 1 ano e é como uma planta, vai sendo alimentada e lá vai crescendo, crescendo aos poucos, e vai dando frutos... que partilha com toda a gente.
 

Foi mais ou menos há um ano que ouvi falar sobre gojis. Aconteceu ler numa revista qualquer, uma reportagem á cerca das dietas especiais de algumas estrelas de cinema, cantores e outra gente famosa como a Madonna, Oprah Winfrey, etc. Incluiam gojis na sua alimentação, principalmente por terem propriedades antioxidantes e anti-envelhecimento.

Pouco tempo depois, vi por coincidência á venda num supermercado, esses tais gojis secos em pacotes. Achei curioso nunca ter antes ouvido falar. Parecia ser uma coisa nova que estava agora na moda. Ninguém que eu conhecesse tinha ouvido falar deste fruto. Achei piada e comecei a investigar sobre isso. A internet foi o único sitio onde consegui arranjar informação sobre os gojis. Pesquisei em blogues, videos do youtube, etc. Parecia ser bastante simples o cultivo e acabei por fazer um blog para divulgar as informações sobre as experiências sobre o cultivo experimental desta espécie, aproveitando também para falar de outras igualmente interessantes.

 
  
 

A minha actividade profissional nada tem haver com frutas nem com produtos naturais, mas sempre gostei das plantas e da natureza em geral. O blogue Bagas de Goji é acima de tudo um diário de um pequeno passatempo. Por um lado é um espaço simples de partilha de informações úteis que está aberto a toda a gente, por outro tem também o objectivo de fazer nascer o interesse de todos sobre as plantas e hortas caseiras. Espero que, nesta altura de crise, o blogue dê ideias a quem o lê e que tenha um efeito "motivador" ao aproveitamento de espaços que muitos de nós temos em casa e que por vezes não são aproveitados.

 

Por último, um agradecimento a toda a gente que comenta e que envia mensagens, em especial á minha querida Ana Santos pela sua disponibilidade em partilhar as suas informações e experiências pessoais. Ela irá continuar certamente a participar no blogue sempre que haja novidades. Para quem quizer também partilhar as suas experiências o blogue continua aberto a toda a gente. Comentários são sempre vem vindos, assim como envio que fotos e informações que se revelarem interessantes poderão ser publicadas, partilhando-as desta forma com toda a gente.

 

Por agora fica um ponto da situação de algumas das plantas cá de casa que temos vindo a acompanhar:

 

Gojis


 

São 6 plantas semeadas há um ano e meio e estão actualmente a produzir bastantes bagas. Amadurecem com rapidez e todos os dias é possivel apanhar um punhado delas bem vermelhas. Por terem esta cor as bagas atraem os pardais ladrões que as devoram. Há que usar todos os meios possiveis de os espantar. Para isso, e neste caso, foram pendurados novamente por fios alguns cd´s velhos que reflectem o sol mas não é um metodo 100% eficaz visto todos os dias aparecerem bagas meias comidas e outras caídas pelo chão. Mas enfim, coitada da passarada, não há muito mais a fazer para os evitar. E até a minha tartaruga aquática gosta de bagas maduras, talvez por serem doces...

 

Há quem diga que só se podem comer cerca de 20 bagas ou 15 gramas por dia. Eu não acredito muito nisso. Tal como outra fruta qualquer, é lógico que não se pode exagerar no seu consumo, sob pena de sentirmos umas "dores de barriga"...

 

 

 
 

 

Feijoa


 

Sobre a feijoa que me foi dada o ano passado não há grandes novidades. Aguentou-se bem durante o inverno e não sofreu nenhum tipo de dano causado por pragas. Tem crescido normalmente, após ter sido mudada para um vaso grande e por agora vai manter-se por lá.

 

Tenho reparado em vários viveiros que esta planta até frutifica com relativa facilidade mesmo em vasos pequenos. Esta é a altura do ano em que elas florescem  e dão os seus frutos de cor verde. É uma planta que também tem usos ornamentais por ter flores vermelhas apelativas. Acontece até, certos viveiros e hortos disponibilizarem para aluguer vasos de feijoa em flor para exposições, festas e outros eventos.

 

Estou curioso por provar o fruto porque nunca tive a oportunidade nem sequer vi á venda em lado nenhum. Talvez para o ano a feijoa dê alguns frutos.

 

 

 

Araçá Vermelho


 

Os araçás, frutos do araçazeiro, são também conhecidos nos Açores como "araçais" onde a planta é conhecida pelo nome de "araçaleiro". Sendo originários da floresta amazónica do Brasil, são bastante comuns nos Açores e na Madeira e parece que se dão bem nas zonas litorais de Portugal continental onde o clima é mais ameno.

Há que ter alguma paciência quando se semeia araçás visto levarem bastante tempo até começarem a germinar. Mas apesar disto, esta parece ser uma forma simples de obter este tipo de plantas.

 

Os araçazeiros cá de casa têm tido um crescimento lento mas parece que é mesmo assim. Esta espécie de araçás dá frutos vermelhos, dizem que são mais doces e saborosos que os araçás amarelos. Por agora vão ser mantidos nos recipientes visto ainda serem pequenos. Quando crescerem mais um pouco serão transplantados para os lugares definitivos. Estas plantas têm folha perene, vamos ver se resistem bem ás geadas do próximo inverno.

O mês da frutificação é mais lá para Outubro. É provável que não dêem frutos nem para o próximo ano.

Em viveiros ou hortos o preço de um vaso de araçazeiro pode custar 6 a 7 euros.

 

 

 

Anona


 

As sementes que foram semeadas são de anonas da Madeira, da espécie Annona cherimola Mill. Na Madeira frutificam no período que vai de Novembro a Janeiro e existem duas variedades, facilmente distinguíveis pela casca; a Anona "cherimola" , a mais apreciada, pois a casca é mais fina, com poucas sementes, polpa dura e doce, comum em terrenos secos; e a Anona "squamosa", que como o próprio nome indica tem uma casca grossa, com muitas escamas, polpa cremosa recheada de sementes, não sendo tão doce como a lisa, mas na mesma deliciosa, é comum em terrenos regadios, ou menos secos.

 

Ainda sobre as sementes, convém que sejam semeadas logo que são retirados dos frutos. Assim foi e todas germinaram, apesar de muitas delas não terem vingado. Logo que começaram a irromper da terra algumas delas ficaram com as folhas presas na casca da própria semente. Passado algum tempo atrofiaram e acabaram por morrer. A causa provável terá sido talvez a pouca profundidade a que foram enterradas. Convém serem enterradas a cerca de 2 cms de profundidade, fazendo com que á medida que a planta germina, a casca que é bastante dura, fique presa na terra e não suba até á superficie.

Mesmo assim houve anonas mais que suficientes, 3 delas nasceram normalmente e estão a crescer lentamente, 2 delas mais desenvolvidas transplantadas para vasos maiores. De entre as várias espécies de anonas existentes no mundo, esta é uma das mais tolerantes ao frio. Dizem que a propagação por sementes não é muito utilizada devido a menor qualidade dos frutos comparando á propagação por enxertia. Mesmo assim vamos esperar para ver.

 

 

 

Granadilha


 

São 3 plantas e têm crescido muito lentamente. Foi feita alguma pesquisa sobre isso, e parece que no verão é normal estas plantas crescerem mais devagar e que até suportam bem o inverno. Gostam de solo rico em matéria orgânica e bastante água. Quando crescerem mais um pouco serão transplantadas e vão precisar de uma ramada tal qual como os maracujás roxos.

Das espécies de temos vindo a falar, esta é talvez a que menor sucesso poderá ter, no que toca a dar frutos. Mas vamos continuar a experimentar e ter esperança.

 

 

 

 

Maracujá Roxo


 

O pé de maracujá roxo está agora com flores e frutos verdes. Quando começarem a ficar roxos é sinal que estão a amadureçer. A cor roxa ou púrpura deve-se á presença de Antocianina na casca. Em Setembro, em principio, já teremos frutos maduros.

 

Os maracujazeiros são plantas bastante produtivas mesmo em Portugal. São de fácil trato, requerem apenas água e algum espaço com suportes para o toturamento das plantas. Por exemplo uma pequena latada ou ramada do tipo daquelas que são usadas nas vinhas pode ser o ideal. Por serem plantas trepadeiras á medida que vão crescendo desenvolvem gavinhas que têm a função de agarrar outros ramos, paus, ou outro objecto que sirva de apoio ao desenvolvimento das plantas.

A cada 2-3 anos convém renovar os maracujazeiros semeando novos.

 

 
05
Jun12

A GERMINAÇÃO DAS ANONAS

Marco Rebelo

Depois de um fim-de-semana "culinário" e de um bolinho de anona que caiu que nem "ginjas" com uma chávena de chá, aproveitamos para continuar a falar da situação das experiências em curso com as anonas.

As sementes para esta experiência foram retiradas de frutos comprados, originários da ilha da Madeira. A maioria destes frutos que vemos á venda no comércio são originários da Madeira e de Espanha. Foram semeadas em recipientes no inicio da primavera. Foi usado substrato orgânico misturado com alguma areia branca para facilitar a drenagem da água e colocadas em sitio abrigado mas com muita luz. Têm uma casca dura e demoraram quase 2 meses a germinar.

Dizem que a árvore, que também se poderá obter por enxertia demora cerca de 7 anos para começar a frutificar por isso é melhor começar quanto antes.{#emotions_dlg.bunny}

 

 

Em termos nutricionais, a anona é uma fruta tropical bastante completa, sendo rica em água e vitamina C e vitaminas do grupo B; possui ainda cálcio, fósforo, ferro e potássio e hidratos de carbono (especialmente a frutose). Tal como o tamarilho, dizem que a anona é boa para combater o mau colesterol.

 

 
Em estado mais avançado de desenvolvimento encontram-se as anonas da minha querida Ana Santos. Também ela adepta destas experiências com plantas, facultou-nos uma foto de algumas das suas anonas. A foto permite-nos ter uma ideia geral do aspecto deste tipo de plantas germinadas com 2 meses. Muito brevemente iremos ter novidades de mais plantas da Ana, concretamente sobre os gojis.
 
02
Jun12

BOLO DE ANONA

Marco Rebelo

Ingredientes:


- 400 g de polpa de anonas
- 250 g de açucar
- 250 g de farinha
- 150 g de margarina

- 3 ovos
- 15 g de fermento
- 100 g de miolo de noz picado
- 100 g de passas picadas
- 1/2 chávena de leite

 

Preparação:

 

Separe as gemas das claras dos ovos. Bata a margarina com o açucar e as gemas até obter um creme esbranquiçado. Descasque e retire os caroços às anonas, desfazendo a polpa até obter o peso pretendido (400g). Junte ao creme a polpa de anonas, o fermento, a farinha, o leite, a noz e as passas picadas. Bata bem.
Pré-aqueça forno a 180.º C. Bata as claras em castelo e envolva-as na restante mistura sem bater. Coloque a massa numa forma untada e leve a cozer durante cerca de 30 minutos.
 
 
Receita de: http://chocolateeespeciarias.blogspot.pt/2012/04/bolo-de-anonas-da-conceicao-conceicaos.html
02
Abr12

ANONA (Annona cherimola Mill)

Marco Rebelo

Um fruto que nunca me tinha chamado muito á atenção, apesar de o ver frequentemente á venda nos supermercados foi a anona. Sendo um fruto tropical é cultivado maioritariamente na américa do sul mas comprei algumas e verifiquei que estas até eram da Madeira. Sabia que a Madeira cultivava as conhecidas bananas, mas anonas desconhecia completamente. Parece que a Madeira tem uma produção que ronda as 850 toneladas anuais. Mais uma razão para experimentar esta fruta. Tem uma casca verde, uma polpa branca sumarenta e mole com sementes escuras grandes. Come-se simplesmente depois de descascada. Tem um sabor caracteristico e agradável e é bastante doce.

Há mais frutas boas além das nossas bem conhecidas laranjas e maçãs. Esta é uma delas. Vale a pena experimentar.

Tenho reparado que se vendem anoneiras em lojas de plantas. No futuro, semear uma destas árvores pode ser mais um desafio.

 

  
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Magnoliales
Familia: Annonaceae
Género: Annona
 
Existe uma grande variedade de espécies de anona. Por exemplo são também vulgarmente designadas anoneiras as espécies, do género Annona, A. cherimola, A. glabra, A. muricata e A. Squamosa, entre outras.
 

Distribuição e Habitat: Originária do Peru e do Equador. Na ilha da Madeira esta árvore de fruta é cultivada há muitos anos. Aparentemente a primeira árvore conhecida na ilha teve origem nas sementes de um fruto trazido do Brasil. Neste país também é conhecida como graviola e fruta-do-conde. No Funchal e arredores é possível observá-la no estado subespontâneo.

 

Descrição: A anoneira é uma árvore de origem tropical, que pode atingir 10 m de altura, de tronco cilíndrico, com casca grossa e lisa ou com ranhuras pouco aparentes e de cor verde acinzentada. De ramos densos e folhas de 10 a 25 cm de comprimento, ovais ou elípticas, sedosas. As flores são solitárias ou reunidas em pequenos grupos de 2 a 4, hermafroditas, aromáticas, com 2,5 cm de comprimento. O fruto, a anona, pode ser cordiforme, cónico ou irregular, com a epiderme reticulada lisa ou com pequenas protuberâncias, de cor verde clara. A polpa é branca, cremosa, sumarenta e com elevado valor alimentício.

 

Observações: Época de floração em geral de Maio a Julho.

 

 

Sementes de anona
 

A anona é um fruto muito apreciado pelos madeirenses e também pelos turistas que diariamente se deparam com cabazes deste fruto espalhado pelo mercado do Funchal. Tal é já o conhecimento deste fruto pelos turistas que nos hoteis costumam pedir esta delícia para iniciar o dia com anona ao pequeno almoço.

Com aspeto límpido e verde, convida facilmente à prova e quem o faz, raramente esquece tão apetecível sabor. A anona além de servir como sobremesa ao natural, pode ainda ser apreciada em bolos, pudins e licores. Anualmente na Madeira, no mês de Fevereiro ou Março, mais propriamente no Faial, concelho de Santana comemora-se este fruto com uma festa em sua homenagem.

 

Este maravilhoso fruto de casca verde, com formato escamoso, tem inúmeras propriedades para a saúde. De salientar que cada vez mais se atribui às folhas da anoneira poderes também muito benéficos para o tratamento de algumas doenças e começa já a ser utilizada na medicina alternativa. O sumo da anona é ainda benéfico para combater o mau colesterol e há quem acredite que ajuda no combate de doenças oncológicas.

 

anoneira
 

Devido ao seu porte de pequena dimensão, poderá ser plantada mesmo num curto espaço de jardim.

O solo favorável deverá ser bem drenado e com uma boa dose de matéria orgânica.

Dá-se bem em climas tropicais, subtropicais e tropicais de altitude.

O plantio deve ser efecuado em períodos bastante chuvosos. Poderá utilizar a semente de uma anona, que depois de seca será lançada à terra e com sorte nascerá uma planta pronta a dar fruto em quatro anos.

 

Excertos tirados de:

 

http://www.semstress.com

http://www.lifecooler.com

http://sms-madeira-8c.blogspot.pt

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